27 julho 2007

Diplomacia que não levanta ondas. A "Sagres"

O paradeiro do navio-escola "Sagres" já foi notícia obrigatória em jornal que se prezasse - e não só a "Sagres", também toda e qualquer notícia que implicasse Brasil. Era uma regra. Agora, para que alguém fale da "Sagres", possivelmente só lé por empenho interessado de alguma agência de comunicação, e para que se fale do Brasil será necessário que ocorra grande matança, cornada de negócio ou explosão política. Ora a "Sagres" é uma arma diplomática, sendo das coisas mais convincentes que Portugal tem - primeiro, porque não impinge milagres duvidosos; segundo, não faz peditórios nem desvia impostos; terceiro, nem ao vento mente. Estes são os elementos essenciais de uma arma diplomática.


Até domingo a "Sagres" está atracada no porto do Recife, hoje mesmo o navio acolhe uma recepção a convidados de Pernambuco (com o dedo de Seixas da Costa apontadao para a PP2007), rumando depois para o Rio de Janeiro e Santos.

E para se saber isto, sendo a "Sagres" um pouco de cada um de nós vivos que aqui estamos, valeu o blogue da EmbBrasília, além do Portugal Digital, Diário de Pernambuco e Jornal do Comércio. É sempre bom saber-se onde o barco pára.

Sem comentários: