Mas o que é que está em causa - é uma solução para a falência da Europa, ou o problema do protagonista da solução - Portugal, Eslovénia, França? Em qualquer negociação, a vaidade é o excremento da diplomacia a voar.
Gostaríamos de ver mais brio e menos vaidade. Sem dúvida que Luís Amado tem brio - é o seu grande valor, e para Portugal, no quadro das actuais responsabilidades na UE, esse brio, comedido como o brio deve ser, é uma inegável vantagem e é uma sorte, independentemente de ideias, propostas e procedimentos do ministro. Mas há por aí muita vaidade que não deveria voar tanto, ou sequer deveria voar, colocando em plano secundário uma solução para a falência da Europa e relevando o problema do protagonista, como se a Europa acabasse no dia que se segue a 31 de Dezembro e, quando muito, apenas se retomasse como Europa no segundo semestre de 2008 com a França.
C. A.
Diplomacia portuguesa. Questões da política externa. Razões de estado. Motivos de relações internacionais.
20 julho 2007
┌ Ponto↔Crítico ┐ 11 Essa execrável vaidade que voa da diplomacia
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