É claro que os emigrantes sabem. As receitas do Fundo para as Relações Internacionais orçamentadas aumentam dos 12.596.564 € em 2007 para os 17.900.772 € em 2008: ou seja 42%! Dos emolumentos consulares virá a maior fatia: 17.500.000 €, nada menos.
Como perguntaria o conselheiro Ruella, o que é que emolumentos consulares têm a ver com o Centro Jacques Delors e com a MUDIP (Associação Mutualista Diplomática Portuguesa)?
O que está em causa não é a justeza ou justiça de subsídios àquelas entidades ou a entidades semelhantes, entidades privadas na generalidade. O que está em causa é que receitas colhidas por serviços do estado caiam em fundos autónomos que por sua vez funcionam como tesouro privativo e à margem do estado, muito embora a coberto de engenharia jurídico-financeira prestem vagas contas sobre baços critérios consolidando regalias excepcionais. Está mal e mais mal está quando para o resto do estado não é assim, contradizendo o que Teixeira dos Santos dia-sim, dia-não repete para cultivar aquela adesão geral dos que não conhecem ou dificilmente podem conhecer o que orçamento esconde.
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