A propósito de obituários.
De Pedro d'Anunciação, palavras justas na edição do Sol, sobre José Aparecido de Oliveira. Está lá o essencial sobre o homem que se considerava «o brasileiro mais português do Brasil» e que articulou política e diplomaticamente o que Portugal, pelo complexo das colónias, não ousava concretizar. Claro que não será aqui e agora que se dirá o que sobre Aparecido falta dizer. Chegará o momento.
Na prosa do In Memoriam que José Cutileiro que faz jazer no Expresso, omissão gratuita. Há oito dias, ele falou do mercenário Bob Denard, e alongou-se esta semana sobre a condessa Andrée de Jongh. Tinha mais. É possível que José Cutileiro não seja responsável pela agência de selecção funerária do lado, mas, em todo o caso, a omissão da morte de José Aparecido, fosse esta referida mesmo em corpo 5 presente, quando até se releva a de SS Bajwa o «vice-presidente da Cãmara de Nova Deli, Índia, onde sofreu uma queda ao tentar expulsar os macacos que invadiram a sua casa» !, apenas prova que a falta de espaço é um motivo técnico. É uma omissão gratuita como gratuito será dizer que quem faz obituários é sinal de que está vivo.
E homenagem certa, dia 7 de Novembro: os representantes diplomáticos dos estados membros da CPLP em Brasília, promovem uma evocação a José Aparecido de Oliveira, que decorrerá na embaixada de Portugal na capital brasileira. Estarão presentes familiares de Aparecido, designadamente o seu filho, deputado federal José Fernando Aparecido de Oliveira, José Sarney será um dos oradores .e o embaixador de Cabo Verde, Daniel Pereira, falará em nome dos representantes diplomáticos dos países CPLP. Uma mensagem em vídeo de Mário Soares, personalidade ligada por fortes laços de amizade a José Aparecido de Oliveira, será também apresentada durante a homenagem.
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