18 janeiro 2008

Agora, Tibães

A 23.ª cimeira luso-espanhola continua o tom da 22.ª que já foi o da 21.ª, não constituindo esta uma novidade relativamente à 20.ª, pois como diria o antigo PR Thomaz “a 23.ª é a quarta depois da 19.ª que imediatamente se seguiu após a 18.ª, passado um ano, porque a 17.ª já era anual todos os anos”. Pois que coisa diferente pode Portugal dizer à Espanha, tanto que, por exemplo, El País, hoje, nem uma linha sequer destina ao assunto, do que, diga-se, não vem grande mal ao mundo?

Além disso, esta 23.ª é no Mosteiro de Tibães que, com a extinção das ordens religiosas masculinas em 1834, foi vendido em hasta pública, com excepção da Igreja, Sacristia e Claustro do Cemitério, ficou nas mãos de privados até 1986, ano em que o Estado Português o adquiriu, ficando afecto ao IPPAR. E mais não se diz para não se perturbar a reunião do Conselho Luso-Espanhol de Segurança e Defesa que ainda tem que mastigar muito para provar que não vai ser uma nova ordem religiosa masculina.

    Escreveu-se e ouviu-se que Sócrates e Zapatero vão ter «um encontro bilateral». Mas, sendo dois, esteve previsto algum trilateral?

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