15 janeiro 2008

┌ Ler & Concluir ┐Comércio Angola-China chega aos 10,3 mil milhões de dólares

Do Jornal de Angola

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      Angola tornou-se no maior parceiro comercial chinês em África e deseja aprofundar a cooperação política e económica com a China, segundo o ministro-conselheiro da Embaixada angolana em Pequim, André Panzo, na cerimónia dos 25 anos de relações diplomáticas entre os dois países.

      Entre Janeiro e Outubro de 2007, o comércio entre Angola e a China ultrapassou os 10,3 mil milhões de dólares (sete mil milhões de euros), mais 3,5 por cento que no mesmo período de 2006, segundo as estatísticas oficiais chinesas.

      Angola ultrapassou a África do Sul como o maior parceiro comercial da China em África em 2006. A seguir à Arábia Saudita, Angola foi o segundo maior fornecedor de petróleo à China em 2006, tendo exportado durante o ano 23,45 milhões de toneladas de crude, segundo dados do Ministério do Comércio chinês.

      O diplomata angolano, que falava numa recepção da Associação de Amizade do Povo Chinês com os Países Estrangeiros (AAPCPE), defendeu ainda o aprofundamento da cooperação bilateral nos sectores da cultura e tecnologia.

      André Panzo considerou que as relações diplomáticas entre os dois países "são um tesouro comum" e defendeu que "ambos os lados devem fazer mais esforços para conservar esse tesouro e fortalecer uma cooperação para beneficiar mais pessoas nos dois países".

      Na cerimónia, em que participou ainda Zhai Jun, um dos ministros-assistentes dos Negócios Estrangeiros da China, o presidente da AAPCPE, Chen Haosu, afirmou que, ao longo dos últimos 25 anos, as relações entre Angola e a China "se desenvolveram de forma estável e com uma confiança política cada vez maior".

      "As empresas chinesas são participantes activos na economia angolana e os projectos desenvolvidos com o apoio chinês traduziram-se em benefícios económicos e sociais para Angola", acrescentou Chen no seu discurso.

      A China concedeu a Angola um empréstimo de 4,4 mil milhões de dólares (três mil milhões de euros), para a construção de infra-estruturas, a ser pago em petróleo.

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