Diz o STCDE:
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Não contente por ter substituído progressivamente funcionários por contratados a termo, o Governo vem atrasando a renovação dos contratos, não garantindo assim a Segurança Social a estes trabalhadores e, pior ainda, deixando-os sem salário, situação que se verifica desde Dezembro.Recusando-se a abrir concursos de recrutamento (ou quaisquer outros) para os Serviços Externos, o Governo vêm aumentando exponencialmente o recrutamento precário, que desde o tempo de Martins da Cruz foi multiplicado por mais de 10, tendo passado de pouco mais de 30 trabalhadores para quase 400, e sendo entretanto o vínculo exclusivo nas novas Embaixadas e Consulados – Letónia, Estónia, Lituânia, Eslováquia, Eslovénia, Chipre, Malta, Líbia, Xangai e Manchester.
Simultaneamente, ocupado com tudo excepto com os direitos de quem trabalha, o Ministério mantém umas duas centenas de trabalhadores do quadro sem Segurança Social, os quais não podem tratar-se nem reformar-se, mesmo que inválidos ou já com 80 anos.
E, propagandeando a política cultural externa e o reforço das tarefas do Instituto Camões, persiste na política de não dotar os trabalhadores em serviço nos Centros Culturais de enquadramento legal, mantendo-os sem contratos de trabalho, a maioria sem Segurança Social, várias dezenas a receber salários inferiores ao salário mínimo nacional.
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