24 fevereiro 2008

Rescaldo extremenho. Da cimeira de Braga

Surge agora rescaldo extremenho da cimeira de Braga,
pela pena de Guillermo Fernández Vara, presidente da Junta da Extremadura,
nascido em Olivença,
conforme certifica Carlos Luna,
indiscutível conservador do cartório destas coisas.


No Público de hoje (24), confessa o presidente extremenho que, em Braga, tentou «contribuir com uma visão construtiva, livre dos interesses estreitos e limitados que no passado tiveram como único fim obter benefícios exclusivamente para a minha região (Extremadura)».

Guillermo Fernández Vara insiste na referência à «antiga e superada raia entre os nossos países», parace que invocando «a Europa de e para os cidadãos» e. seguidamente, diz sibilinamente que «quando as agendas, prazos e projectos convergem para o pleno acordo, percorremos juntos o caminho» mas que «quando não coincidem, avançamos na articulação dos mesmos e deixamos sempre a porta aberta para somar vontades»...

E diz depois: «Tal como nas restantes regiões fronteiriças, para a Extremadura foram muito importantes alguns dos acordos adoptados nesta cimeira. Teremos TGV de Madrid a Lisboa, um Centro Ibérico de Energias Renováveis e uma auto-estrada desde Monfortinho até Castelo Branco. Avançámos no projecto do Tejo Internacional, no seguimento do Tratado de Albufeira, e em muitos outros instrumentos comuns de uma cimeira que marcou o antes e o depois, e onde se destacou o papel das regiões fronteiriças no quadro das relações entre os dois países.»

Vara sabe muito. Apanágio do apelido.

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