25 março 2008

■ QUESTÃO DE REIS ■ Assinado: embaixador Côrte-Real

Vem de longe esta Questão de Reis. A provar, aqui está um documento em que o embaixador Manuel Côrte-Real, em 1990 (então, conselheiro de embaixada em Londres) retracta ou pede desculpa de afirmações, entre outros, sobre Rosário Poidimani. Tais afirmações não andam longe do parecer de 2006 do MNE, cuja homologação política, segundo parece, o ministro Luís Amado não fez. Agora, o embaixador Manuel Côrte-Real é precisamente o chefe do Protocolo de Estado. Leiam o texto, a seu tempo trataremos das afirmações.

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Transcreve-se o teor, tal como o orignal:

    "
    Excmo. Señor
    D. António Boada
    Duque de Gibralfaro
    Representante
    da Casa Real de Bragança

    Tras examinar las informaciones y publicaciones recibidas retracto afirmaciones hechas por mi, mientras era Ministro Consejero en la Embajada en Londres, en la carta dirigida as Sr. James D. P. Mc Callum, en 8 de Junio de 1990, referentes a SS.AA.RR. la Princesa Doña Maria Pia, D. Rosário Príncipe de Saxe Coburgo Bragança y al Príncipe Consorte de Portugal D. António João.

    (Ass.) Manuel Corte-Real

Assinatura reconhecida pela vice-cônsul do Consulado de Portugal em Sevilha, a 17 de Dezembro de 1990, no livro de escrituração sob o n.º 2181. Era cônsul Manuela Ruivo e vice-cônsul Maria Adelisa Bésan.
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