28 março 2008

Cravinho em Darwin. E em Díli com Juan Carlos Rey...

NÃO, NÃO É ESSE. Atravessou o Índico, sobrevoa o Pacífico e lá temos João Gomes Cravinho, ido de Moçambique, amanhã (29), a visitar Ramos Horta em Darwin, e batendo um record: é o primeiro membro do governo a verificar pessoalmente a convalescença do presidente timorense. Depois segue para Díli (visita oficial de domingo a terça), onde cumpre as voltas: presidente do parlamento e PR interino, Fernando Lasama; primeiro-ministro Xanana Gusmão; MNE Zacarias da Costa; ministros da Finanças, (Emília Pires), Justiça (Lúcia Lobato) e Educação (João Câncio); o RESGNU em Timor-Leste, Atul Khare; o líder da Fretilin, Mari Alkatiri; bispo de Baucau, Basílio do Nascimento; com elementos da GNR e da PSP, e, cá está, com o delegado da Comissão Europeia em Díli, Juan Carlos Rey. Não é o outro.

    E neste refazer bem disposto de notícia (a convalescença exitosa de Ramos Horta justifica boa disposição no livro de estilo), acrescente-se que, antes de Cravinho, já em Timor tem estado a dar as suas voltas, Manuel Correia, presidente do IPAD, participando desde ontem na Conferência de Doadores. Naquelas voltas, Manuel Correia assinou com as autoridades timorenses um protocolo de Cooperação no âmbito do Programa de Apoio ao Desenvolvimento Rural de Timor-Leste para 2008-2010, no valor de 916 mil euros, bem como dois acordos de concertação e convergência de actividades com as suas congéneres de Espanha e da Austrália.



    Com Espanha (na foto, Manuel Correia em prova de canetas com Ricardo Martinez), e para um período de seis anos, o acordo incide nas áreas da justiça, direitos do homem e desenvolvimento rural. Com a Austrália, tratou-se de um memorando de entendimento visando «operacionalizar a Declaração conjunta formalizada em Agosto de 2007» e, por outro lado, definir princípios e responsabilidades das agências dois países, no apoio ao desenvolvimento em Timor. Mas, NV gostaram particularmente daquele «operacionalizar» que é um verbo em convalescença. Cravinho, diga isto a Ramos Horta que lhe saberá ao pastel de Belém que ele pediu e ninguém ainda lhe terá dado. Mas fica a foto em cima.

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