Mas o que Luís Amado havia de herdar de Freitas do Amaral!
Ora, retomando a Questão de Reis, há questões do MNE a terem que ou deverem ser esclarecidas, independentemente dos processos que correm – um, em Itália, contra o opositor de Duarte Pio na questão da coroa e uso dos títulos conexos, e dois, em Portugal, por iniciativa desse mesmo opositor, Rosário Poidimani (acção administrativa especial e queixa-crime no DIAP).
Os dados estão lançados e o MNE não é alheio à questão de fundo da disputa, porquanto são estranhas comunicações do consulado-geral em Milão a que se juntou um não menos estranho procedimento do embaixador português em Roma, Vasco Valente, que estiveram na base da iniciativa em mãos agora da justiça italiana, a tudo isto somando um parecer gerado pelos serviços jurídicos das Necessidades.
Os documentos do MNE - Milão, Roma e, designadamente o parecer de que conhecemos como melhor versão a que publicamente já está dada em livro, têm em comum apontarem oficial ou oficiosamente para o reconhecimento de quem será o titular legítimo de herdeiro da casa real portuguesa.
Já aqui se questionou se o MNE ou funcionários do MNE, perante a controvérsia, podia ou devia tomar posição tão melindrosa, não suficientemente escrutinada pela justiça e arrastando-se há anos como assunto interno e controverso consabidamente de monárquicos. Também já aqui se disse claramente que as Necessidades não podiam, nem deviam ter-se envolvido nisso. Ou então envolviam-se frontalmente e até ao fim com todas as consequências.
E lá conseguimos apurar que no processo em Itália, esteve prevista uma primeira audiência para finais de Fevereiro que acabou por ficar adiada para 10 de Abril, no qual, como primeiro passo o tribunal deverá discutir se é competente ou não para julgar.
Mas, no MNE, esta é uma história que vem de longe. Contamos ainda hoje apresentar um indício de como vem de longe. Indício incómodo e desfonfortável. Será bom que se veja... Irão ver.
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