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O que daqui para NV há a dizer sem qualquer relativismo moral, é que a Santa Sé e Andorra assinaram um acordo de colaboração a que não sei se poderei chamar concordata, já que discordata é que não é. Assinado pelo secretário de estado cardeal Bertone e pelo chega de governo andorrano, Albert Pintat, apenas consegui apurar que o acordo tem um preâmbulo e 16 artigos, divididos em seis partes, cada parte sobre cada um dos seguintes temas: o bispo de Urgel, estatuto jurídico da Igreja Católica em Andorra, casamento canónico, ensino da religião nas escolas e, a finalizar, o sistema económico da Igreja em Andorra.
Referem observadores que tratando-se Andorra de um paraíso na terra, se impunha a última parte do acordo, para que o principado não cometa nem faça a Igreja cometer algum dos novíssimos pecados do século XXI. Sabendo-se que o bispo de Urgel exerce de forma conjunta e indivisível com Sarkozy as funções de chefe de estado, o acordo é pertinente uma vez que, referem ainda os observadores, nunca se sabe se o presidente francês será capaz de se manter indivisível com o bispo, sendo ambos co-príncipes.
E nada mais sei. O embaixador Rocha Páris saberá certamente mais, pois Andorra é uma boa plataforma.
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