Tratado. Plebiscitos informais
Quanto ao Tratado, e em prova de avaliação sobre as sessões de esclarecimento em que tem participado, escreve Teresa de Sousa que «quem quis informar-se pôde, de um modo ou de outro, fazê-lo. Quem não quis está no seu absoluto direito», pelo que «não vale a pena continuar a dizer que o Parlamento vai ratificar (sic) o Tratado nas costas do povo ou da sua santa ignorância».
Para os que jamais chegariam ao ponto de afirmar que um parlamento aprova para ratificação nas costas do povo que o elegeu (votos favoráveis e contrários valem na cara), é chocante para os que até são a favor do Tratado, esta visão de plebiscito informal seja ele à margem, em cumplicidade ou nas costas do parlamento, em que se insiste. A questão é outra, está por ora ultrapassada pelos factos, e não é uma questão de tardias militâncias catequéticas.
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