- Às programadas reticências de que a clareza não é sempre associada à diplomacia, responde o núncio: «Talvez seja um preconceito da parte do público em geral, que quando se fala em linguagem diplomática fala-se em ter muito cuidado e em não dizer coisas com clareza. A diplomacia para ser eficiente tem de apoiar-se na verdade e dizer as coisas com muita clareza. Não as vamos dizer muitas vezes em público porque isso é contraproducente. Dizemos às pessoas que têm o poder de decidir, seguindo as normas do direito internacional que dita a não ingerência em política interna. Mas a boa diplomacia é sempre aquela que se funda na verdade e é aquela que consegue resultados de valor. Quando não se funda na verdade, não dura, como vemos nos casos do Médio Oriente.»
Embora o núncio não diga qual é a verdade, se apenas há uma ou uma entre mil verdades, já é mais claro quando assegura que o Vaticano «com a China vai bem» e que «por outro lado, com o Islão, nos últimos seis meses deu-se um progresso enorme».
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