- SABEMOS, sabemos muito bem, caro Emb., que seria melhor e talvez mais proveitoso para os ferradores ao serviço da elite amuada de onde VEXA aparece ao de leve, que as NV falassem da Geórgia; que matutassem sobre os factores geopolíticos do crude; que atendessem às inevitáveis repercussões em Paredes de Coura daquele editorial do New York Times ou, mais diletantemente, do naco The Age of Nonpolarity de Richard N. Haass na recentíssima Foreign Affairs; que esmiuçassem, a bem do diálogo das religiões, as estatísticas do Vaticano de há três dias; que naquele jeito académico de sabedoria pífia alongassem prosa sobre o Burundi (e então sobre a declaração conjunta entre o governo burundês e o Palipehutu FNL relativa à cessação de hostilidades, que lição magistral sobre a África aqui não se perdeu!), enfim, que NV falassem de matéria ociosamente distante, ou que metessem lenha nova em forno apagado para simular a cozedura de um pão de plasticina comprado nos saldos da feira do livro.
Aconselha-nos VEXA que evitemos o contacto material da mitológica máquina, que não gastemos precioso tempo com as minudências e capachos de entrada da Casa, resumindo, VEXA não diz mas sugere que falemos da travessia da Baía de Hangzhou na China quando o que está em causa é atravessar o Largo do Rilvas.
VEXA é um grande talento. Tem daquelas palavras sabidas que acabam em bacalhau assado no 31 da Armada.
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