DIPLOMACIA DO DENTE POR DENTE Suponhamos que Durão Barroso ou Santana Lopes eram ainda primeiros-ministros, com Martins da Cruz, Teresa Gouveia ou António Monteiro nas Necessidades. Escolheriam Seixas da Costa, ou outro diplomata conotado com a oposição daqueles momentos, para Director Geral de Política Externa, sem dúvida pedra-chave no MNE? Não. Não escolheram, nem escolheriam.- No entanto, Luís Amado escolheu Nuno Brito. E bem – é um diplomata competente, dinâmico e «com argumentário próprio», não anda aos papéis. Fez bem não seguir a regra do dente por dente e olho por olho.
O que é que a escolha de um diplomata, por critérios de competência, tem a ver com partidos? Só tem a ver, quando os critérios não são os da competência. Viu-se isso no passado e, para a carreira diplomática portuguesa, será bom que não se repita.
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