01 junho 2008

Brasil com olho posto na Jordânia

DIPLOMACIA DESFARDADA E então, o novo embaixador do Brasil designado para o Jordânia, Fernando Marroni de Abreu (na foto), antes de ir para Amã teve que ir ao Senado brasileiro e, naturalmente, fazer o possível ou tudo para obter o parecer favorável, que obteve. Pelos vistos, foi direito ao assunto: que a Jordânia é um elemento de moderação na região, sim senhor, mas que a Petrobras vai explorar, em parceria com uma empresa francesa e outra jordana, jazidas de xisto betuminoso nesse país, e que além do xisto, por lá existem importantes jazidas de fosfato e potássio. Ao que um dos senadores que o ouvia, fez com que o diplomata tomasse nota de que a Jordânia dispõe das matérias-primas necessárias à produção de fertilizantes, um «produto estratégico para o mundo de hoje». Qual é a dúvida?

    De facto, isto não está nos nossos hábitos e muito menos nos nossos percursos e itinerários - o embaixador português acreditado em Amã como não residente é o embaixador no Cairo (Almeida Ribeiro) que não é assim tão perto, com o Egipto a dar mais que pensar, e além disso igualmente acreditado no Sudão. Ser-lhe-á impossível preocupar-se com empresas, xistos betuminosos, fosfato, potássio...

Sem comentários: