E basta querer.
Sabe-se mais e mais rápido do Brasil
do que de diplomatas portugueses,
mesmo que se queira e quando se precisa
Sabe-se mais e mais rápido do Brasil
do que de diplomatas portugueses,
mesmo que se queira e quando se precisa
- CASAL 20 Roberto Azevedo, subsecretário de Assuntos Económicos e Tecnológicos do Itamaraty e principal negociador do Brasil na ronda de Doha, vai chefiar em Genebra a missão do Brasil junto da Organização Mundial do Comércio.
- Roberto Azevedo (foto), 50 anos, engenheiro eléctrico, é considerado no Itamaraty como o diplomata da sua geração mais experiente em temas da OMC. Desde 1997 que tem sido destacado para actuar em Genebra, tornando-se especialista em contenciosos comerciais e nas regras da organização. Desde 2001, Azevedo foi o responsável por montar e conduzir a coordenação-geral de Contenciosos do Itamaraty, transformando-se no braço-direito do ministro Celso Amorim, na ronda de Doha.
- Maria Nazareth Farani Azevedo, cuja designação para Genebra foi confirmada pelo senado na semana passada, é uma exímia argumentadora. Na sabatina a que foi submetida no senado, por exemplo, rebateu a acusação feita em países desenvolvidos de que a produção de biocombustíveis estaria entre as causas da falta de alimentos no mundo, atirando esta: "Hoje se diz que os biocombustíveis prejudicam a produção de alimentos, mas isso não é verdade. Na África, onde não se produzem biocombustíveis, existe fome". O que não deixa de ser uma comburente verdade.
A sua mulher, Maria Nazareth Farani Azevedo (foto), diplomata de carreira, também vai para Genebra, chefiar a Representação Permanente do Brasil junto dos organismos da ONU que desenvolvem cerca de dois terços dos trabalhos da organização mundial.
No Brasil chamam-lhe o Casal 20. Haverá também casais perto disso nas Necessidades, se não 20, talvez 18, 15 ou 14/19.
Portanto, novas companhias para o representante permanente português na cidade suíça emblemática da diplomacia internacional – Francisco Xavier Esteves, cujo colega brasileiro, o embaixador Clodoaldo Hugueney, seguirá para Pequim, onde então, o embaixador Quartin Santos já tem com quem falar português, sem intérprete.
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