CINCO ANOS Pois, para quê
Letra Oficial,
Parabéns,
Ordem do dia,
Diplomacia Parlamentar,
Corredores,
Movimentos,
Diplomacia Económica, o zelo de Manuel N.º tal
Paleólogo, as saídas ou entradas do embaixador
Agapito, os telegramas do frei
Bermudas, os apelos à transparência dos
notadores A, B e C (temos dado espaço a todos), as bem-intencionadas picadelas para que
acção diplomática não ande ainda num daqueles coches do museu de Belém, os reparos para que aqui e além embaixadas ou postos consulares não descambem em pequenas
repúblicas virtuais sem vergonha, os
argumentários do pensamento nacional do fim-de-semana das intrigas provincianas, os
registos para que critérios de competência não sejam substituídos por influências de pessoas de gabinetes espúrios, os apelos a que os
intrumentos diplomáticos não fiquem enterrados na gavetas meses e meses senão anos e anos, as chamadas de atenção para a prioridade do
multilateralismo nesta nação dita de raça universal, a militante atenção para haja mais verdade e equidade nos
concursos, nas promoções e colocações e menos jogo da sueca, os
destaques para o bom que algumas embaixadas e embaixadores produzem denodadamente, para quê tudo isso e tudo o mais que tem configurado estes cinco anos de
Notas Verbais sem qualquer interesse, antes pelo contrário? Para quê? Para uns tantos se rirem com aqueles risos produzidos pelo esófago da imunidade? Pois que se riam que já alguns ministros riram o bastante sem honra, já que aferir o proveito não é da nossa conta.
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