06 junho 2008

Nova Iorque. Dois pontos para Portugal

Miguel D’Escoto, antigo MNE da Nicarágua
eleito presidente da Assembleia Geral a partir de Setembro,
com Portugal a ocupar uma das vice-presidências
Miguel Graça eleito vice-presidente da Comissão do Desarmamento

DUAS BOAS POSIÇÕES Portugal vai ocupar, em Setembro, uma das 21 vice-presidências da próxima 63.ª sessão da Assembleia Geral das Nações Unidas (cinco delas, 21 cativas dos membros permanentes do Conselho de Segurança). Por sua vez, também para uma das três vice-presidências da Primeira Comissão (questões do desarmamento e segurança internacional) foi eleito o diplomata Miguel Graça, colocado na representação permanente de Portugal junto da ONU.

Miguel D’Escoto Brockmann, da Nicarágua, foi eleito por aclamação, presidente da Assembleia Geral para a sessão cuja abertura de trabalhos está marcada para 16 de Setembro. Ministro dos Negócios Estrangeiros da Nicarágua durante dez anos, Miguel D’Escoto, após a eleição, acentuou o dever da «unidade» da ONU, unidade «fundada no princípio da igualdade soberana de todos os Estados membros.

    À SORTE Dando continuidade a uma praxe estabelecida, foi sorteada a atribuição do primeiro lugar nas bancadas da Assembleia, cabendo a Barbados a escolha do acaso. Os restantes Estados posicionar-se-ão a seguir pela ordem alfabética em inglês. A ilha Barbados foi descoberta pelos espanhóis em 1519, ocupada pelos portugueses de 1536 a 1662 ano em que foi conquistada pelos ingleses e declarada colónia britânica até 1966, ano da independência política.

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