09 junho 2008

ParabénsO passado, por vezes, é recente


Quanto maior for a curiosidade, tanto mais o diplomata parece discreto.

- Manuel LXXXIV Paleólogo©

      • Gilberto de Sousa Jerónimo, secretário de embaixada, na delegação junto da NATO/Bruxelas
      • Jorge da Cunha Monteiro, secretário de embaixada, na Presidência da República

    OLHA QUEM FOI MINISTRO Algum dia teria que ser - puxar-se da memória algum passado recente, anos que parecem ter sido ontem. Vejamos o que este 9 de Junho puxa, a começar pelo mais recente e acabar nos tempos já perdidos de vista, de ouvidos, de nariz e de boca mas que fazem falta...

      1. 1982 No dia de hoje, há 26 anos, tomava posse como titular das Necessidades, o embaixador Vasco Futscher Pereira (VIII Governo Constitucional) à frente de uma equipa que integrava Paulo Lowndes Marques (secretário de estado dos Negócios Estrangeiros), Luís Fontoura (secretário de estado da Cooperação) e José Vitorino (secretário de estado da Emigração e Comunidades Portuguesas). Antes de MNE, Vasco Futscher Pereira fora representante permanente junto da ONU, e, nesse qualidade , em Nove Iorque, a ele se ficou a dever a iniciativa diplomática que se converteria em trave mestra de todo o processo juridico-político internacional de Timor e que foi a fixação do mandato de mediação do secretário-geral da ONU, com Perez de Cuellar de quem o embaixador português era amigo pessoal.

      2. 1983 Há 25 anos, neste dia, Jaime Gama tornou-se MNE, iniciando um somatório de anos nas Necessidades (1983-1985 e 1995-2002) que ultrapassou o recorde de Andrade Corvo. Da equipa inicial de Jaime Gama, faziam parte o embaixador Luís Gaspar da Silva (secretário de estado da Cooperação) e Manuela Aguiar (secretária de estado da Emigração)

      3. 1841 Lá longe, neste dia mas há 167 anos, fora a vez de Rodrigo da Fonseca Magalhães que, nessa época, conduziu as negociações para o restabelecimento de relações entre a Portugal e a Santa Sé. Foi um dos mais notáveis políticos liberais da primeira metade do séc. XIX, recusou sistematicamente até à morte honrarias e títulos nobiliárquicos e ficou célebre uma intervenção sua no parlamento dizendo que não podia governar sem a liberdade de Imprensa.


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