10 julho 2008

A ASDP que responda

GENTE A MAIS PARA ESTAR CALADA Perguntam-nos se, por acaso, sabemos se a ASDP, ao longo destes meses, foi tendo conhecimento de versões do projecto de Estatuto da Carreira Diplomática ou se disso apenas soube por jornais, antes de ontem à noite, talvez porque essa tenebrosa dupla Manuel Lobo Antunes/Fernando Neves que nenhuma perversidade desfaz, tenha mandado fechar os cérebros dos diplomatas a cadeado, como a ilustração, nessa eventualidade, poderia documentar.

    A bem da verdade, não sabemos. É cousa (cousa é intencional) para o embaixador Tadeu Soares, presidente do conselho directivo da ASDP e que já foi director-geral de um ex-MNE se pronunciar. Na vez dele, bem pode Miguel Almeida e Sousa (vice-presidente) fazê-lo ou mesmo os secretários Rui Macieira e Gabriela Albergaria, por escala natural Madalena Fischer (tesoureira) e por recurso Sónia Melo e Castro e Joana Araújo, vogais que não consoantes. E se todos estes membros se escusarem, o embaixador José Luiz Gomes, presidente do Conselho Fiscal, por acaso também Inspector Diplomático, não costuma ficar calado, mas se ficar, os vogais fiscais Ricardo Pracana e Luís Cabaço também poderiam tratar da cousa. Em último recurso, naturalmente, a embaixadora embaixadora Margarida Figueiredo, presidente da Assembleia Geral, ou, caso seja proibida de falar dadao que também por acaso é directora-geral, sempre os secretários da dita assembleia, Mário Damas Nunes ou Pedro Sousa Abreu, poderão dar uma palavrinha sobre este MNE em guerra, guerra inoportuna depois do caos. Em todo o caso, é gente demais para, havendo guerra, a ASDP não dar por ela, ou para, no meio do caos, terem sido convocadas assembleias gerais, designadamente assembleias extraordinárias, para se discutir, para discutir o quê? Não se sabe.

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