Mas vamos à primeira e genial medida, que vai resolver o primeiro, grande se não o maior problema da acção diplomática e a política externa portuguesa - o das fontes e tipos de letra, nos ecritos das Necessidades!
Doravante, todos os funcionários diplomáticos deverão passar a escrever com o tipo de letra Tahoma, portanto nada de times new roman, muito menos de Berlin Sans FB, Calisto MT e, jamé, jamé com o tipo Tunga. E ai de quem usar Verdana, a fonte irmã de Tahoma e tão semelhante a esta que nem se nota - será alvo de processo disciplinar e ficará a aguardar posto em casa, por tentativa deliberada de ludibriar a política externa dos tipos.
Além disso, estatui o novo director geral de Política Externa, para além da oficialização do Tahoma, normas precisas para o corpo de letra e formato dos textos: 16, 14, 12 e 10, ou negrito, itálico, à esquerda, enfim justificado... conforme se trate de cabeçalho, registo, assunto, por aí fora.
Importante, sem dúvida importante, o director político do MNE dar instruções com detalhe de tipógrafo, quando o que a Casa precisa é de um Livro de Estilo que jamais houve nem há, e pelos vistos, com britadas destas não haverá.
Mas intriga a escolha de Tahoma... Porque não Webdings? Não ficaria mais divertida uma nota verbal a Espanha, assim como se segue, nessa fonte de Webdings:
Volta Vasco, estás perdoado!
do que, formatando para o estilo imposto
Volta Vasco, estás perdoado!
do que, formatando para o estilo imposto
Volta Vasco, estás perdoado!
(Nem Nuno Brito descortinará
que se usou Verdana e não Tahoma...)
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