03 julho 2008

OSCE volta a sair do anonimato. Português, João Soares e pela primeira vez!

DE VANCOUVER A VLADIVOSTOQUE! Até que enfim, a assembleia parlamentar da OSCE sai do anonimato político, apenas porque um português foi eleito para presidente disso – português e João Soares. Se não fosse isso, alguém daria conta da 17ª sessão anual dessa estrutura, a decorrer em Astana, no Cazaquistão? E para que a fama seja maior, isso aconteceu pela primeira vez - é sempre importante ser a primeira vez porque a segunda já terá piada.

    Criada em 1992, a assembleia parlamentar da OSCE integra 320 parlamentares das delegações de 56 países da Europa, nomeadamente a Rússia e estados surgidos das outrora repúblicas soviéticas, a que se juntam os EUA e o Canadá. Uma das tarefas que está no bilhete de identidade dessa assembleia, e talvez a sua profissão reconhecida é a que lhe vem da competência para organizar missões internacionais de observação eleitoral na sua área de actuação geográfica. Observação e viagens.

    O
    site oficial do nosso parlamento, para reforçar aquela ideia de majestade geográfica que muito impressiona em Portugal, dá-se ao trabalho de lembrar, com pormenores gratamente didácticos, que a OSCE se estende “num espaço geográfico de Vancouver (na costa canadiana do Pacífico) a Vladivostoque (no extremo oriente russo), tendo uma actuação de relevo na bacia do Mediterrâneo, na Ásia Central, no Cáucaso e nos Balcãs”… O tamanho que a Terra tem em certas cabeças, Santo Deus!

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