29 julho 2008

ParabénsCantam as nossas almas...

Não há ninguém que explique a Vasco Pulido Valente que não há Diplomacia do Pedinte, mas apenas Protocolo do Pedinte também com suas dispensas e privilégios?
- Manuel CXXVI Paleólogo©

      • Júlio de Sales Mascarenhas, embaixador, chefe da missão em Haia
      • Margarida de Araújo Figueiredo, embaixadora, director-geral dos Assuntos Técnicos e Económicos
      • Rita Guerra Bingre do Amaral, secretária de embaixada, em Kiev
      • Joana Nunes Caliço, secretária de embaixada, nos serviços para os Assuntos de Segurança e Defesa

    OLHA QUEM FOI MINISTRO Dois - um, há 187 anos, e até era filósofo; outro, há 176 anos, interino, foi assassinado quatro anos depois.

    1. Silvestre Pinheiro Ferreira que neste dia mas em 1821 assumiu os estrangeiros, foi um dos mais notáveis publicistas da cultura portuguesa, deixando marca no direito público francês (pertenceu-lhe a ideia consolidada do poder de sufrágio, depois desenvolvida por Hauriou) e com concepções políticas próprias (influenciou Proudhon, por exemplo), mas foi mais um a não ser profeta na sua terra. No Brasil, no entanto, consideram-no como que pai-fundador do liberalismo de lá. Acompanhou a coroa para o Rio onde viveu de 1810 a 1821, período em que produziu grande parte da sua obra. Estudou com os Oratorianos, formando-se em Filosofia. As suas Prelecções Filosóficas (1813), resultado das lições de filosofia que ministrou no Real Colégio de São Joaquim, no Brasil, será a mais importante das suas obras.

    2. Agostinho José Freire, interino por três meses nos Estrangeiros (neste dia, em 1832, no governo de Palmela mas em dissonância com este) foi defensor da causa liberal, participou na Guerra Peninsular, fora deputado às Cortes Constituintes de 1821, ministro da Guerra e ministro interino da Marinha, nomeado por D. Pedro IV, e já em 1835 haveria ainda de se ministro do Reino. Na sequência da revolução de Setembro de 1836, quando se decidira a abandonar a vida política, Agostinho José Freira foi chamado ao Palácio de Belém pela rainha, e quando para aí se dirigia, alguns soldados da guarda real, postados na calçada da Pampulha, assassinaram-no.

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