O diplomata pacifista é quem leva.
- Manuel CIV Paleólogo©
- Raquel Morais Chantre, secretária de embaixada, nos serviços da Diplomacia Económica
- Dia Internacional das Cooperativas
OLHA QUEM FOI MINISTRO Há 76 anos, César de Sousa Mendes, na última fase da Ditadura Nacional e um mês depois de António de Oliveira Salazar ser nomeado presidente do Conselho de ministros.
- Gémeo de Aristides de Sousa Mendes, César formou-se com o irmão em Coimbra, com o irmão entrou para a carreira em 1910, mas nesta subindo mais rapidamente – em 1926 era já ministro plenipotenciário tendo depois, até final da carreira, chefiado as então legações em Estocolmo, Varsóvia, México e Berna. Com o irmão no consulado em Antuérpia (desde 1929 até 1938), César assumiu a pasta dos Negócios Estrangeiros em 5 de Julho de 1932, neste mesmo dia substituído interinamente por 23 dias pelo ministro da Marinha, Aníbal de Mesquita Guimarães. Por afirmação aristocrática e tal como o irmão, César estendeu o nome para “do Amaral e Abranches”. Por cada desgraça que sucedia ao irmão (e foram muitas) César intercedia junto de Salazar a favor do gémeo nunca obtendo qualquer resposta, à excepção de quando Aristides morreu, já era 1954, em que lá lhe chegou uma carta do homem providencial com lacónica palavra: «Condolências». Ambos os gémeos foram tementes a Deus e aristocratas, cada um tendo feito o que fez, mas é assim – o sobrevivo dos gémeos normalmente é que recebe as condolências se o morto ficou marcado.
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