11 outubro 2008

Diplamacia do vai daí?

EM BRASÍLIA Luís Amado declara que "é preciso um esforço global para enfrentar a crise, diálogo multilateral em todos os níveis, no âmbito regional e das organizações internacionais. Não há nenhum país isoladamente que possa fazer face a esta situação". Sem novidade. E quanto a Brasil-Portugal, «o diálogo político e estratégico entre os dois países é importante para enfrentarmos os problemas comuns». Naturalmente.

Celso Amorim, claro, nada acrescentando, assegurou a acrescento de ter havido grande afinidade na conversa com Luís Amado sobre a necessidade de uma "reforma ampla da governança global"… E então, "não só o Conselho de Segurança mas todas as instituições de Bretton Woods têm que ser reformadas de maneira profunda. Algumas, na sua composição ou na maneira de votação mas outras também na sua própria missão". E para que não se ficasse sem novidade, o chefe da diplomacia brasileira disse aperceber-se de uma "desordem económica" mundial pelo que deve ser criada uma autoridade monetária "verdadeiramente internacional", além da retomada das negociações de Doha.

DO POLICOPIADOR Desconhecendo certamente que os dois ministros estavam a ser originais em Brasília, e bastante longe desse fuso horário - ao receber o Prémio Paz de Westfalia - , Kofi Annan classificou como "inapropriado e obsoleto" o sistema financeiro internacional. E depois?

E não passamos disto.

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