02 outubro 2008

Kosovo e tudo o mais

Caso Portugal venha a reconhecer a independência declarada unilalateralmente pelo Kosovo, não se entenderá que não reconheça a Abkhazia, a Ossétia do Sul e tudo o mais que por aí se prepara à margem da ONU porque é a ONU que fica à margem, a debater sem sentido os tais 16 territórios não-autónomos onde o que se vai reconhecendo não consta.

Chama-se a isto "contribuir para uma ordem internacional assente no multilateralismo efectivo, como forma de enfrentar as graves ameaças da vida internacional, (designadamente) a proliferação dos conflitos regionais e nacionais", e será assim que com toda a verdade se garante que "a matriz das relações internacionais por que nos batemos deve ser a que assenta na Carta das Nações Unidas, no reforço do papel do Conselho de Segurança e da credibilidade das demais instituições do sistema das Nações Unidas", etc, etc, etc...

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