- Não porque nos custe muito manter diariamente o registo possível dos aniversários de diplomatas, mas decidimos suspender essa rotina. Naturalmente que temos indicações de como se revelou útil ir lembrando que alguém lá longe ou mesmo ali ao lado na soturnidade do gabinete ficaria reconhecido por uma especial saudação de amigo nesse dia que todos têm e que mais velhos ou mais novos gostam de sentir como simulado recomeço da vida e sobretudo com o inesperado perfume suave da convivialidade. Por isso mesmo nunca omitimos ninguém, até porque as simpatias pessoais arvoradas em critério são mais perversamente cegas que a justiça intrometida nas relações humanas. Todavia decidimos suspender os Parabéns, mas não nos perguntem porquê - a resposta será dada apenas caso algum dia a rotina seja retomada.
Diplomacia portuguesa. Questões da política externa. Razões de estado. Motivos de relações internacionais.
12 fevereiro 2009
A desaparição dos Parabéns...
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