A vitória do Sim na Irlanda, com toda a sugestão de ser correcção do anterior referendo, mostra que a Europa tem e terá mais a ganhar com adesões firmes e plenas de cada estado a cada um dos seus passos, do que com adesões artificialmente construídas e politicamente capciosas. O sim irlandês tornou-se possível e previsível a partir do momento em que foram desmontadas as aleivosias advertências absurdas que no referendo anterior se espalharam sobre o tratado.
A Irlanda provocou à Europa algum atraso mas a Europa com estes 67,1% dos irlandeses pode contar com um estado membro mais fiável do que outros que deram o sim para se fazer passar a ideia de que andaramm depressa, e com isso se vangloriam pensando que obterão mais vantagens com tais pressas. A Europa não ganharia nada com uma Irlanda de opinião pública envenenada ainda que «asfixiada», e pior, com uma opinião pública sem o exercício do esclarecimento.
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