30 novembro 2009

Armas Químicas. Embaixador Rogelio Pfirter, que categoria tem esse homem?

É verdade. A sessão de abertura daquele Workshop on Chemicals Weapons and others Dangerous Chemicals, naqueles dias 23 e 24, como aqui já se disse, uma iniciativa da Autoridade Nacional para a Proibição das Armas Químicas (ANPAQ), com a co-colaboração e empenho do INEM, era suposto, aceitável e crível que deveria contar com a presença e participação do Director-Geral da Organização para a Proibição das Armas Químicas (OPAC ou OPCW, no anacrónico inglês mais vulgar), o embaixador Rogelio Pfirter (na foto).

Esse seria um pretexto para o embaixador Rogelio Pfirter realizar aqui a este Portugal carpindo periferias, uma visita de carácter oficial, ou “working visit”, como acontece com outros estados-parte.

Mas como foi decidido, segundo informação carreada pelo MNE, nas circunstâncias atribuída à presidente da ANPAQ (Maria João Furtado Mendes), que o director-geral da OPCW somente seria recebido a nível de secretário de estado e de sub-director geral do MNE, o embaixador Rogelio Pfirter ter-se-á socorrido de pretexto de última da hora para não vir à capital portuguesa, e em vez disso enviou apenas o seu chefe de gabinete, que acabou por vir a Lisboa tão sómente para a abertura do tal Seminário, nem sequer permanecendo para um almoço, planeado para o director da organização mundial, que ele representava... E assim, falhou todo o plano do MNE pois estavam planeados encontros na Assembleia da República (nas comissões de Defesa e dos Negócios Estrangeiros), além dos encontros com um secretário de estado (nas Necessidades) e com Rui Macieira que representaria o director-geral da Política Externa, Nuno Brito.

Mas há mais.

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