- Como não duas sem três, outra vez do Público, respiga-se do editorial a amadista reflexão de que "as relações ibéricas com a América Latina só ganharão impacte geopolítico se tiverem uma forte dimensão europeia" pelo que "do lado de lá (latino-amerianos) serão olhadas com muito mais atenção se a Europa for percebida não como um somatório de países, mas como um actor mundial com força para exercer todo o seu peso na agenda internacional". Ora bem! Qual o bloco que tem mais peso que o somatório europeu, por exemplo no Conselho de Segurança onde, com uma única medida, dispõe do peso de dois votos com direito e veto? Nem os EUA, nem a Vhina, nem a Rússia. E qual o bloco com peso na agenda internacional que, agendando uma cimeira destas, não convidaria a sua Alta Representante para as Relações Externas para presenciar ao menos na figura observadora de corpo presente? Portugal poderia tê-lo feito pro tempore... Mas para tanto precisaria de prescindir de uma diplomacia de caleidoscópio (agita-se e dá para tudo).
Diplomacia portuguesa. Questões da política externa. Razões de estado. Motivos de relações internacionais.
29 novembro 2009
REGISTO Ò Um peso com duas medidas...
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