É inacreditável como nas questões da UE, ou de Portugal e portugueses na UE, nos comportamos como no futebol por via do qual basta que haja um jogador português no Chelsea para o Chelsea abrir telejornais como questão de interesse nacional. Há um português à frente da Comisão? A liderança da Comissão é logicamente boa. Há um português à frente do serviço tal da Comissão? O serviço tem obviamente a bondade nacional. Há um português que a Comissão nomeia para os EUA? Claro que com isso, cada um dos portugueses de alguma é nomeado para Washington, e se, por acaso, o nomeado sofrer um entorse também de alguma forma cada português passa a sofrer do entorse a somar às entorses do Chelsea.
Vem isto propósito do Vale de Almeida, cuja nomeação para Washington dividiu por aí tanta gente: para uns, vai cair o Carmo e a Trindade sem um português na Coordenação do Serviço Europeu de Acção Externa; para outros, até que enfim o Carmo e Trindade vão ser as novas maravilhas do mundo com mais um português internacionalizado em Washington até porque já lá está o Carneiro Jacinto que de promoção de maravilhas mundiais percebe. E é assim que não se vai se contorna o essencial que não é Vale de Almeida ainda que ele em vez de ir para Washington tivesse ido para o Chelsea. O essencial é o Serviço Europeu de Acção Externa para o qual as Necessidades têm que indicar alguns diplomatas, possivelmente já indicados sem ninguém saber…
Se Amado pensa colocar no Chelsea apenas jogadores de confiança (confiança de quem?), faz mal, e mal faria mesmo que o treinador fosse português…
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