- (Foi o governo alemão que informou a embaixada portuguesa em Berlim que o cônsul honorário em Munique foi indiciado por tráfico de influências e corrupção, no âmbito da investigação à empresa alemã Ferrostaal?) - Foi o governo alemão, mas segundo a nota do MNE por pouco até não poderia ter sido apenas a Der Spiegel.
- (A comunicação do governo alemão constou numa nota verbal datada de 25 de março, não foi assim?) - Foi, mas o MNE não refere qualquer nota verbal, reduz isso a informação proveniente das Autoridades alemãs sobre acção judicial em curso naquele país...
- (Quando é que o MNE decide suspender o cônsul?) - Hoje, 31.
- (Mas então, tanto tempo entre 25 e 31, porquê?) - A nota do MNE não explica, omite esse pormenor.
- (E então?) - Então diz a agência Lusa que, invocando fonte do gabinete do secretário de Estado das Comunidades disse que a comunicação das autoridades alemãs "deu entrada na embaixada no final do dia 29 de março, tendo a embaixada comunicado por telegrama para o Ministério no dia 30".
- (Que conclusões a tirar da fábula?) - Ο μυθος δελοι οτι... a fábula ensina que a Alemanha faz uma nota verbal que leva quatro dias a chegar à embaixada; que esta, que é uma embaixada portuguesa com certeza, em tempo de internet sobre a mesa, leva um dia para enviar um telegrama com matéria desse calibre, e, finalmente, que o MNE gasta mais um dia a decidir sobre o que significa a tal acção judicial em curso...
Diplomacia portuguesa. Questões da política externa. Razões de estado. Motivos de relações internacionais.
31 março 2010
Isso não se explica bem
A nota do MNE sobre o cônsul em Munique (cnco linhas com 55 palavras) é quanto mais lacónica quanto maior é a gravidade da matéria em causa.
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