11 março 2010

Sobre a greve lá fora. Diz o sindicato que...

Palavras do STCDE

Quanto a balanço:

Embora a greve tenha conhecido um elevado nível de adesão, na ordem dos 75%, cremos que foi inferior ao que é habitual, não tanto pelo facto de haver sempre quem se desculpe com a gerência do posto, argumente com a situação económica do país, alegue ter tido visitas políticas importantes, ou considere que não deveríamos participar em greves gerais, mas sim pela postura de novos colegas que dizem ser “apenas” contratados.
Precisamente sobre "a falta de participação de bastantes colegas recentes":

Naturalmente compreendemos os receios dos colegas a prazo ou em período experimental, mas, quanto aos recém-contratados que já passaram este período, importa contrapor o nosso raciocínio, que é exactamente o inverso. Aliás, se assim não fosse, nunca teríamos criado o nosso sindicato e lutado, décadas a fio, para deixarmos de ser, como então nos dizia um embaixador político, “assalariados locais por ajuste verbal”.
Passando adiante, sobre o que se pode avizinhar:

Estamos cientes de que o Governo, em especial o MNE, quer voltar para trás tanto quanto puder, como se pode ver pelas leis que aquele fez aprovar na Assembleia da República e pelas normas que este vem impondo aos colegas nos centros culturais e nos contratos com os novos colegas. Mas estamos dispostos a ir à luta, sabendo que só esta nos tem valido e vai continuar a valer. Ora, nas actuais condições, os principais prejudicados serão seguramente os trabalhadores que o MNE vem discriminando com os novos contratos, logo são estes os que mais interesse objectivo têm em lutar.

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