Quanto ao que se escreveu sobre a novíssima cruzada de José Junqueiro, nada disso. Naturalmente que não se contesta, antes pelo contrário, concorda-se plenamente que o governo e a AICEP promovam ações ou levem a cabo um programa de esclarecimento do país sobre internacionalização das empresas, captação de investimentos e tudo o mais da área. E que, além do governo esclarecer e a AICEP informar em direto, que o governo ouça empresários e agentes económicos sobre o que eles terão para dizer, nomeadamente reparos, formulação de problemas e de soluções - então o que não terão a dizer das direções regionais de ecomnomia, agricultura e ambiente, para não se falar das comissões coordenadoras, quanto a burocracia, entraves, empates e escolhos! Aliás há muito tempo, há anos que um tal programa já deveria ter ido para a frente, em vez de se ter esperado pela hora dos aflitos que é esta hora que passa.
Mas, sem que ultrapasse esse primeiro dizemos nós agora, depois falas tu dois minutos, designar um tal programa por «Diplomacia Económica Local» é usar a palavra diplomacia em vão, tal como em vão se usou a expressão «Diplomacia Municipal» a propósito do regabofe das geminações que, ou deram em gostosas farras para grupos seletivos, ou deram em excursões de reciprocidade estéril embora festiva, ficando a tal proclamada diplomacia municipal pela troca de galhardetes e por umas feiras armadas que não levaram a nada.
Falar-se de um programa de diplomacia económica local sem programa e sem agentes ou comissários, atirando-se meramente ideias ao ar como aconteceu com a estreia no Baixo Mondego (pelo que até agora se sabe ou se fica a saber) é pior do que isso de galhardetes, excursões, esmolas cooperativas e protocolos sem outro sentido que não o da presunção e água benta.
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