Ribeiro e Castro considera que a eventual exclusão do português das línguas de trabalho do Serviço Europeu de Acção Externa é «absolutamente inaceitável e até inverosímil», que isso merece uma «reprovação fortíssima» e que, na primeira pessoa do indicativo da voz activa "estou certo de que o Governo português não deixará de transmitir um protesto e nisso terá todo o meu apoio»...
Claro que não será momento e circunstância para bater mais no ceguinho, mas não se evita lembrar que essa eventualidade é o resultado do fracasso da diplomacia cultural portuguesa, pela inércia, lassidão e erros de gestão política e diplomática de há anos e anos. Além disso ou muito para a lém das mazelas da casa, estamos em crer que a China se interessa mais pela língua portuguesa do que a própria UE que tanto reclama um "maior protagonismo" na cena internacional. Mas não é momento para bater mais no ceguinho. E se continuarmos a fazer mesuras à Alta Representante, não passaremos de uns mesureiros.
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