Sob o título “Portugal-Venezuela: pragmatismo diplomático na base do reforço de relações”, o diário i (do grupo Lena, com interesses sobejamente conhecidos nesse país) escreve hoje que “O tradicional pragmatismo da diplomacia portuguesa permitiu nos últimos anos um reforço visível das relações com a Venezuela, apesar das dúvidas sobre a consistência democrática do regime de Hugo Chávez”. Seguidamente aproveitou discorrências de Amado à agência Lusa segundo as quais “nos últimos três anos, Portugal intensificou muitíssimo as relações com a Venezuela, sem nenhum preconceito ideológico ou político"...
Aquela das dúvidas de Lisboa (que dúvidas?) sobre o regime de Hugo Chávez tem muita piada sobretudo quando se invoca um “tradicional pragmatismo”, e esta de Amado sobre a ausência de “preconceito ideológico ou político”, mais piada tem.
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