Enquanto o até agora vice-presidente do Instituto Camões - um homem que sobreviveu atrelado à polémica ex-presidente Simonetta Luz Afonso e que “aguentou”, a seu lado, 3-governos-3 - parte rapidamente de malas aviadas para Berlim, por ser um posto cobiçado, em São Tomé e Príncipe, na página dos Centros Culturais do site do mesmo Instituto, o lugar de responsável do Centro continua tristemente vazio.
Na Guiné-Bissau, a situação também não é melhor, onde um diplomata de carreira vai labutando entre a representação política, a secção consular e um Centro despromovido e quase esquecido.
A nomeação do dito vice-presidente é tanto mais polémica porque o dito aufere do ex-Instituto do Turismo (e que terá que ser suportado pelo MNE) um vencimento superior ao de um embaixador de carreira e que poderia ser suficiente para pagar o vencimento de uns 3 adidos culturais, sem estas mordomias e regalias e que talvez tivessem até mais conhecimento e experiência cultural do que o ora nomeado.
Quando deixarão a Guiné-Bissau e São Tomé de ser os prejudicados com medidas que vêm ainda do tempo do professor e ex-MNE Freitas do Amaral e que tanto contradizem a estratégia traçada no tempo do governo socialista do eng. Guterres? Não seria lógico, numa estratégia cultural e linguística dum país membro e fundador duma CPLP que se pretende forte, resolver primeiro a situação da promoção cultural portuguesa nestes países lusófonos?
Diplomacia portuguesa. Questões da política externa. Razões de estado. Motivos de relações internacionais.
03 maio 2010
NOTADORES @ Vale a pena ser embaixador?
@ Do conselheiro de embaixada Vamos de Vento em Popa:
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