Nisto, Amado tem razão: "Sinto que há convergência entre as orientações que o Governo assume nesse domínio, de abertura para fora da Europa, depois de um período em que os sucessivos governos se concentraram muito nos objetivos de fazer Portugal um pais europeu na frente da construção europeia. Este processo de abertura à globalização, de relação com regiões e economias emergentes e com autores com cada vez mais peso no sistema internacional e na economia global, tem sido acompanhado de muito perto pelos principais grupos económicos portugueses, mas também pelas empresas de pequena e média dimensão que procuram alternativa para os seus negócios. Há um diálogo e ação consequentes entre o plano político e o económico empresarial e por isso a chamada diplomacia começou a ganhar alguma consistência. Sem o trabalho conjunto do Governo, administração e empresas e instituições, não seria nem será possível promover a mais rápida internacionalização da economia portuguesa."
É portanto assim um ministro menos "ibérico" que outros para os quais a Europa se esgotava na Espanha e nem precisaríamos de ir mais longe - bastaria ir a Madrid com a mesma facilidade com se vem do Porto a Lisboa e Madrid chegar a Lisboa ou ao Porto como cão por vinha vindimada.
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