Do "nosso" facebook:
Isto vai muito para além de PT-Telefonica. Toca no que muitos sabem ser as intenções de Espanha mas não dizem, e no que alguns dizem ao encontro das intenções de Espanha sem saberem...
E isto:
Por acaso, há uns anos, Portugal não deixou cair negócios na Venezuela (antes de Chávez) por "respeito" ao território dos negócios espanhóis?
Também isto:
Por acaso, um simples acordo aéreo de Portugal com o México, há uns anos, não levou o governo espanhol a chamar a Madrid o embaixador mexicano em... Lisboa?
Mais:
Por acaso, não haverá portugueses (uns dois ou três...) que poderiam perfeitamente narrar a forma como os espanhóis tentam eliminar a pouca influência de Portugal em Bruxelas, como se tivessem uma golden share sobre o ocidente peninsular?
Mais ainda:
Por acaso, há uns poucos anos, não foi Sampaio (no cargo presidencial) que em Madrid pediu aos espanhóis que deixassem uma, "pelo menos uma" empresa portuguesa estabelecer-se em Espanha?...
Depois, isto:
Pois chegou o momento exato de Ricardo Salgado explicar ao povo o que entende por Honra, qual a noção que tem de Honra. E que, desta vez, Ricardo Salgado não cometa um erro habitual seu que é o de colocar o definido na definição.
E seguidamente:
Suspeitamos que se Sócrates tivesse assobiado para o lado neste caso da Telefonica, muitos dos que o criticam pelo uso da golden share, o criticariam pelo não uso... É por isso que Ricardo Salgado tem a obrigação de definir essa coisa da Honra, coisa que por exemplo Manuel Pinho não chegou a definir enquanto teve tempo.
Nem se evitou responder isto:
Se fosse o contrário, a Espanha, para além de Olivença já teria tomado o Alqueva, ocupado Évora, avançado para Sines e arvorado em generais alguns sargentos ajudantes portugueses. Aqui tem a resposta, e se VEXA pretender mais, é só pedir.
E:
VEXA volta à carga? Sim, sim! Esses portugueses que têm andado à trela do lóbi espanhol em Bruxelas, o que mais serão do que sargentos ajudantes?
Para bom entendedor:
Exatamente, é isso - que Ricardo Salgado defina "Honra" e sem fazer o que sempre faz, colocar o definido na definição.
Meias palavras ou meias frases bastam:
- Por exemplo, nas pescas...
- Outro exemplo, na políticade desenvolvimento...
- Mais, na cooperação da UE com África...
E depois veio aquilo:
Instruir a CGD para votar contra e não usar a golden share que é o último cartucho desta guerra, é o mesmo que fazer como Pilatos: lavar as mãos. e dormir com a consciência pré-paga enquanto aquela gente crucifica a PT, pregando-lhe em cima da cabeça aquele dístico "PT nazarena rainha dos judeus". Há-de servir para grande coisa!
Insistindo-se:
Enquanto Ricardo Salgado não definir "Honra" e já tarda, tudo se pode vender à exceção da definição que não pode conter o definido...
E para aligeirar, mais aquilo:
Corre nos meios diplomáticos que a Coreia do Norte pretende contratar Queiroz a troco do programa nuclear...
A que não é alheio isto:
Se Carlos Queiroz recebe, por mês, 15 vezes mais que Cavaco Silva, como é que querem que ele se demita ou admita demitir-se?
Mas que se relaciona com aquilo:
Já agora, um Queiroz mensal daria para pagar sete embaixadores (uns 20 mil euros + ou -), ou 12 conselheiros, ou 17 adidos...
Perguntando-se ou pedindo:
Pede-se ajuda a quem tenha memória... Quem se recorda quanto recebeu duma penada aquele tal máximo gestor do BCP por ter feito sombra ao outro máximo gestor?
Também para aligeirar:
Independentemente do que fez ou não fez na África do Sul, do que vale ou não vale como seleccionador, do bom ou mau feitio que tenha, o vencimento de Queiroz é um insulto à generalidade dos portugueses, embora seja uma modesta homenagem aos gestores públicos que se riem dequem foi eleito...
E para dar um tom de profundidade:
Queiroz a receber o triplo do seleccionador francês... Tal é esta golden share que nos saíu na rifa!
E de estratégia:
Queiroz é outro a quem se lhe exige que defina a palavra "Honra" sem que o definido entre na definição, como mandam as regras...
Também de tática:
Mensagem a Pedro Passos Coelho: com uma reforma vitalícia de 35 mil euros por mês, quem se negaria a fazer a reforma constitucional?
Foi assim. Tudo isto é triste. udo isto existe. Tudo isto é fado.
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