22 setembro 2010

Falta de transparência

Mais grave. Até que as nomeações de embaixadores e representantes sigam para Belém, são meses, por vezes meses e meses, em que se assiste ao jogo do avança-recua, é-não-é, já-foi-mas-deixou-de-ser... Nada fica escrito, nada é publicado, e até que na folha oficial tudo fique em letra de forma, cada um fica com a sua versão sobre o que foi combinado, porque de combinação se trata e algumas vezes apenas combinata. O MNE, nisto, nunca foi transparente e cada ministro que passa tem saboreado essa conveniência de poder desmentir a todo o momento o que combinou por alto. É por isso mesmo, que nas Necessidades não se vê conveniência num Boletim Diplomático que, entre tudo o mais que fica nas águas turvas, registe as designações sobretudo as de alto nível. Aquilo parece um morgadio de morgado com alguns foreiros e outros caseiros.

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