Esta história de se abrirem "novas embaixadas" enviando conselheiros de embaixada com cartas de gabinete, pode ser verdadeiramente digno, justo e salutar, como dirá qualquer sacristão na capela das Necessidades, além disso até será legítimo e legal, mas não fica lá muito bem a uma diplomacia que não queira ser diplomacia de sacristia. No caso da Namíbia, por exemplo, era de abrir uma embaixada a sério pelo menos com um ministro plenipotenciário a sério e não em potência ou era de aguardar, depois das trapalhadas com Martins da Cruz na fechadura e trapalhadas que se seguiram com consulado ou não, escritório consular ou não, por aí fora, como os aquivos de NV registam. Não estamos esquecidos.
O mesmo se diga a propósito de Singapura: ou abria embaixada a sério ou teria sido melhor não abrir. O que é aquilo? O contribuinte português tem o direito de saber se andamos a brincar aos protocolos e a desenhos do mapa diplomático como no jogo das manecas - saltando ao pé coxinho.
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