16 setembro 2010

SEAE. Para começar

1 - Há por aí umas misturas e confusões. Com o tratado em vigor, o pessoal do SEAE (delegados, à cabeça) é nomeado por Catherine Ashton de três proveniências:
  • do secretariado-geral do Conselho
  • da Comissão
  • dos serviços diplomáticos dos estados-membros
2 - É a primeira vez que o recrumento é alargado ao pessoa do do secretariado-geral do Conselho e aos serviços diplomáticos nacionais dos 27.

3 - O recrutamento é feito na base do mérito, com a finalidade expressa de assegurar ao SEAE pessoal com o mais elevado nível de competência, rendimento e integridade, e garantindo o chamado "bom equilíbrio geográfico" .

4 - Catherine Ashton decidiu sobre o movimento de 2010 que tinha que ser feito a nível de chefias de delegações: 27 novos delegados, 1 novo sub-delegado e 1 transferência, sendo incapaz de prover duas chefias (Brasília e Bagdad) e uma sub-chefia (Washington), pelo que serão reabertos os procedimentos. Ainda no movimento de 2010, faltam as nomeações de três delegados: dois em Genebra (junto das Nações Unidas e da OMC) e um na Bósnia..

5 - Concluído o movimento de 2010, Catherine Ashton começa agora a preparar o de 2011.

6 - Portanto, antes de 2010 a conversa era outra e bem diferente, era coisa que vinha ou resultava dos corredores da Comissão e de Solana. Agora a conversa é mais séria. E nesta primeira rotação de postos do SEAE, o facto é que Portugal não viu um único diplomata seu apurado. Não é à evidêwncia um bom equilíbrio geográfico e também ninguém rsponsável ousa dizer que foi questão de demérito. E esta é a questão: a cor preferida não pode ser a do arco-íris, tenham lá santa paciência os diplomatas e decisores, estes por osmose, que discordam sem ser discordantes.

Prosseguiremos.

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