Sem dúvida, prestígio. Sem dúvida, resultado positivo da atividade diplomática. Sem dúvida acerto da ação político-diplomática. Sem dúvida, louros para o ministro e seus colaboradores diretos. Mas num momento de crise e de aperto, quanto nos vai custar? E não estando em causa a crença do país na ONU como outrora esteve à saída do antigo regime, nem havendo causas ou apostas de maior (Timor já foi, Angola já está...) é lícito perguntar: para quê? Apenas prestígio, gosto do resultado, prémio pelo acerto e usufruto dos louros? Ou apenas, como tem acontecido, para se fazer o trabalho de outros, com muita honra mas sem grande proveito?
Será bom que haja uma explicação. Andamos ao tostão e quando Jaime Gama propôs esta candidatura para 2010, porque foi ele, não se imaginaria a situação do país em 2010 e, então, um investimento no prestígio seria um bom investimento.
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