Manuel Fernandes Pereira começou assim, e bem:
Beatíssimo Padre,
Constitui para mim a maior honra pessoal e profissional apresentar hoje a Vossa Santidade as cartas credenciais pelas quais Sua Excelência o Presidente da República Portuguesa achou por bem acreditar-me como Embaixador Extraordinário e Plenipotenciário junto da Santa Sé.
A meio, foi melhor:
É-me igualmente muito grato poder ser, nesta oportunidade, o intérprete da arreigada devoção filial do Povo Português à Igreja e a Vossa Santidade, sentimentos estes que Vossa Santidade pôde confirmar por ocasião da memorável visita com que honrou, há meses, o meu País.
Antes do fim, até merece amarelo:
Vossa Santidade tem apelado, com insistência, para que não seja menorizado na vida pública o papel da religião e para que os dirigentes mundiais busquem os meios de encorajar a todos os níveis o diálogo entre a fé e a razão. É-me grato frisar que Portugal não apenas participa mas dirige superiormente as iniciativas no quadro da Aliança das Civilizações, fórum que busca activamente o indispensável e urgente diálogo intercultural.
Terminou notavelmente:
Termino, solicitando a Vossa Santidade que paternalmente se digne abençoar Portugal, os Portugueses e os seus Governantes e, se tal ouso pedir, a Embaixada, a minha Família e eu próprio.
E quem desejar ler tudo está aqui:
http://www.agencia.ecclesia.pt/cgi-bin/noticia.pl?&id=82151
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