Diplomacia portuguesa. Questões da política externa. Razões de estado. Motivos de relações internacionais.
05 outubro 2010
Luís Amado disparou
E foi um tiro em cheio: ou continua em Oeiras o comando da NATO, ou há veto português à reforma da estrutura da organização. O tiro não surpreendeu quem segue a história, porquanto Amado não poderia esperar muito mais tempo para fazer a mira fora do segredo de gabintes - ou era agora, ou adeus. Naturalmente que o secretário geral da NATO, Anders Fogh Rasmussen já conhecia a posição portuguesa (não veio a Lisboa apenas para alimentar o seu blogue com fotografias) mas os sinais exteriores ao processo negocial dando conta de um possível fracasso da cimeira sobre essa matéria, provocam um rombo - tornando pública a posição portuguesa, não será tanto Amado a ficar refém da condição posta, mas é a organização que tem que escolher e escolhendo o fim do comando em Oeiras, a cimeira de Lisboa fica em águas turvas mesmo que dela saia aprovado um novo conceito estratégico da NATO que, salvas as devidas proporções face à literatura, é poesia militar.
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