Aqui está a tradução do artigo de Der Spiegel (ed. 24/01/11, pág. 77) sobre como Israel consegue submarinos sem recuruso a cônsules honorários:
Um telegrama confidencial da embaixada dos EUA em Telavive faz luz sobre um negócio estranho, através do qual a Alemanha cofinancia submarinos para Israel. Em janeiro de 2005 um conselheiro do então primeiro-ministro israelita informou os americanos sobre o projecto de um "plano quinquenal (israelita) sobre reparações, pensões e compensações da era do holocausto". O projeto previa que Israel reclamasse junto de Berlim o assumir da exigência de pagamentos à República Democrática da Alemanha nunca reconhecidos.
Pensa-se, segundo o representante governamental israelita, reclamar de Berlim uma quantia de 500 milhões de dólares "sob a forma de equipamento militar, provavelmente 2 submarinos". O momento foi bem escolhido, a Alemanha e Israel festejaram, em 2005, o 40º aniversário de relações diplomáticas. A reparação desempenhou um papel importante no negócio, confirmaram intervenientes ao Spiegel. O chanceler federal Gerhard Schröder autorizou a exportação dos submarinos num dos seus últimos dias em funções em novembro 2005. Assim a Alemanha fornece a partir de 2012 dois submarinos da classe delfim por cerca de mil milhões de euros. A Alemanha paga 1/3 pelo orçamento federal. Israel deve pagar 2/3: 1/3 indirectamente, já que a Alemanha compra bens a Israel, o dinheiro pode então regressar à Alemanha. Directamente Israel responsabiliza-se pelo último terço dos custos.
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