Tunes.

Prezado, perguntou no domingo (16), e com razão - "Então e da Tunisia, nada? A Embaixadora continua de férias?"

Na verdade, uma nota do MNE, de sábado (15), dava conta de que "O Governo Português, como tem sido divulgado, acompanha de perto a situação na Tunísia. O Ministério dos Negócios Estrangeiros em Lisboa e a Embaixada em Tunes estão em contacto com os nossos compatriotas que residem naquele país e estão inscritos na respectiva secção consular e com os que solicitam informações, mantendo-os regularmente informados do evoluir da situação e das recomendações de segurança coordenadas com as outras Embaixadas da UE".

E no jornal Público, a jornalista enviada Sofia Lorena, reportava de Tunes matéria publicada ontem (18), por certo redigida na véspera (17) que na tarde de segunda (17) "o avião da Tunisair que levou dezenas de portugueses para Lisboa, por exemplo, aterrou em Tunes só com oito passageiros, metade tunisinos, metade portugueses, incluindo a embaixadora, Maria Rita da França Sousa"...

Portanto, tudo certo: a embaixadora Maria Rita da França Sousa Ferro Levy Gomes que chegou a 17 a Tunes, deve ter acompanhado os acontecimentos, de perto pelo menos em Lisboa, tal como a nota do MNE dava conta a 15, sabendo-se que a missão portuguesa na capital tunisina não tem gente por aí além.

É o problema das revoluções erráticas em países em nada problemáticos coincidirem férias progmamáticas das infraestruturas diplomáticas, etc e tal incluindo as "outras embaixadas da UE" que é uma expressão rigorosa, como se sabe, além de que, também como se sabe, nada melhor do que um avião para andar em cima dos acontecimentos.