22 fevereiro 2011

Brasil de siô Castro

Vem do Brasil a descoberta e pertence ao vice-presidente da Associação de Comércio Exterior do Brasil, José Augusto Castro, que diz: “Se o Brasil se mantiver neutro, pode tirar proveito dessa situação. Hoje, um grande fornecedor do Oriente Médio são os Estados Unidos, o Brasil é um país de compra alternativa. Com a crise, podemos aumentar e até ultrapassar os Estados Unidos”. E acrescenta o pensador: “Se a Dilma não se intrometer em questões políticas entre os países será mais benéfico. No momento, quanto mais quietinho o Brasil ficar, será melhor”...

E tem razão o siô Castro: para continuar seguramente assim bem "quietinho", até será melhor o Brasil desistir do assento permanente no Conselho de Segurança. E caso amanhã ou depois (oxalá nunca) o siô Castro abra a Globo e mais ninguém tenha para ouvir a não ser um Kadafi brasileiro, que conte com a neutralidade dos outros.
    Para se ter ideia: o Brasil vende para o Médio Oriente soja, carne bovina, frango, açúcar e sumo de laranja entre outros produtos. Em 2010 exportou para essa área 10 mil milhões de dólares, importou 4,6 mil milhões, ficando o saldo comercial nos 5,844 mil milhões de dólares.

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